
Sobre
Cortinarius infractus, conhecido como Cortinário Amargo, é um cogumelo silvestre encontrado em florestas temperadas da Europa e América do Norte. É notável por seu sabor extremamente amargo e seu possível conteúdo de substâncias psicoativas, embora não seja comestível.
História
Descrito desde o século XVIII, tornou-se um exemplo clássico de cogumelo impróprio para consumo. Recentemente, passou a ser estudado por conter infractopicrina, uma substância com propriedades inibidoras da MAO que pode ter implicações farmacológicas.
Seu uso é estritamente científico e não deve ser colhido ou consumido devido à semelhança com outras espécies tóxicas do gênero.
Visão Geral
Apresenta chapéu de 4 a 10 cm, coloração oliva a marrom e superfície viscosa quando úmida. As lamelas são marrons e o caule robusto, formando simbiose com raízes de árvores.
Seu estudo está focado em compostos neuroativos, mas é inadequado para uso alimentar ou recreativo.
Sabores
Amargo
Inicialmente muito amargo, sabor acre
Texturas
Firma
Textura firme e carnuda
Aromas
Rabanete
Fragrância pungente, semelhante a rabanete
Características Físicas
Chapéus:
Convexo a plano, 4-12 cm de largura. Amarelo pálido a castanho amarelado.
Lamelas:
Adnato, lotado, amarelo pálido com restos de cortina esbranquiçados.
Espécies Semelhantes

Espécie: Cortinarius rubellus
Comestibilidade: tóxico
Diferenças Principais: Chapéu vermelho e lamelas, sem véu

Espécie: Cortinarius rubellus
Comestibilidade: tóxico
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29 de janeiro de 2025
Ruth Zota
Referências
Espécies de Cortinarius ectomicorrízicas participam da oxidação enzimática do húmus em ecossistemas florestais do norte.
Nas florestas do norte, o sequestro de nitrogênio (N) no subsolo em complexos orgânicos limita a disponibilidade de nutrientes para as plantas. As enzimas extracelulares oxidativas produzidas por fungos ectomicorrízicos podem ajudar na aquisição de N pelas plantas, proporcionando acesso ao N em complexos macromoleculares. Testamos as hipóteses de que espécies de Cortinarius ectomicorrízicas produzem peroxidases dependentes de Mn e de que a atividade dessas enzimas diminui em concentrações elevadas de N inorgânico.
2014